Há notícias desde a antiguidade assinalando os efeitos nocivos de fumaças sobre a saúde das pessoas, mas somente a partir da Revolução Industrial, iniciada em meados do século XVIII, a qualidade do ar passou a chamar a atenção, uma vez que as indústrias passaram a fazer uso sistemático e intensivo do carvão mineral , um combustível fóssil cuja queima lança grande quantidade de fumaça e poluentes variados na atmosfera. No século XIX o petróleo iniciou sua trajetória rapidamente ascendente como fonte de energia, e ele, assim como o carvão mineral, é um combustível fóssil, e outro grande emissor de poluentes. No século XX o uso desses combustíveis se tornou massivo. Eles, junto com outros processos industriais, agrícolas e produtivos, além da decomposição de lixo orgânico, emitem uma variada pletora de gases nocivos direta ou indiretamente à saúde humana e à biodiversidade, como os compostos clorados, fluorados, sulfurados, nitrogenados, aldeídos, hidrocarbonetos, ácidos e outros. A OMS classifica como poluentes clássicos o dióxido de enxofre (SO2), o monóxido de carbono (CO), o dióxido de nitrogênio (NO2) e o ozônio (O3), cada qual produzindo efeitos distintos.[50] Freitas, Pereira & Saldiva os descrevem:
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- "O dióxido de enxofre encontra-se mais freqüentemente associado a mortes totais e internações por doenças cardiovasculares . O monóxido de carbono está associado a intoxicações. Os estudos experimentais acerca deste toxicante têm focalizado seus efeitos principalmente sobre o coração. Na literatura, encontramos o CO associado a admissões hospitalares por parada cardíaca , mortes e internações por doenças cardiovasculares. Apesar do escasso substrato fisiopatológico , diversos autores têm encontrado associação entre incremento de doenças do aparelho respiratório e níveis de CO.
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